Originada como Grupo de Óptica Aplicada há mais de 20 anos, a Subdivisão de Óptica dedica-se ao estudo, projeto e desenvolvimento de componentes ópticos de precisão e de seus processos de fabricação e caracterização.
As principais áreas de atuação da EFO-O são:
- Projeto e desenvolvimento de componentes ópticos de precisão (lentes, filtros, espelhos, prismas, etc.);
Estudo de métodos de deposição de filmes finos; - Caracterização de filmes finos por Elipsometria, Modos Guiados e Espectro de Canal;
- Metrologia dimensional de superfícies. Parâmetros: planeza, paralelismo e rugosidade. Laboratório da rede RBC (Cal178), acreditado pela CGCRE (INMETRO).
- Propriedades eletrônicas de nanoestruturas semicondutoras (teoria); e
- Estudos de propriedades mecânicas de materiais metálicos.
Subdivisão de Lasers da Divisão de Fotônica possui três laboratórios:
Laboratório de Desenvolvimento de Aplicações de Lasers e Óptica (DedALO)
Laboratório de Separação Isotópica a Laser (LASIL)
Laboratório de Tecnologias de Superfícies (LATES)
O laboratório DedALO realiza pesquisa aplicada, desenvolvimento tecnológico e inovação em tratamentos de superfície com lasers, corte e soldagem a laser e manufatura aditiva (impressão 3D). O laboratório dedica suas atividades em prover tecnologias à FAB, com o mais moderno ferramental em manufatura avançada, bem como realiza a importante ponte com o setor industrial nacional.
O LASIL agrega instalações para separação isotópica a laser de terras-raras. Atua, portanto, na continuidade das atividades originais do Instituto, agregando valor aos isótopos de terras-raras, os quais são estratégicos em nível mundial.
O LATES congrega as pesquisas que não usam exclusivamente uma fonte laser como ferramenta. Neste laboratório, temas transversais como revestimentos a plasma, materiais carbonosos e corrosão por biofilmes são estudados por uma equipe multidisciplinar.
Linhas de Pesquisa
Desenvolvimento de Lasers;
Processamento de materiais com laser;
Separação isotópica com laser;
Tecnologia de Plasma.
Missão
Ampliar o conhecimento científico e o domínio de tecnologias estratégicas para fortalecer o Poder Aeroespacial Brasileiro.
Visão
Ser reconhecido como instituição de excelência e de referência internacional em pesquisas de tecnologias avançadas no campo aeroespacial.
Valores
Além daqueles definidos no Plano Setorial, entendem-se como essenciais para a área de Ciência, Tecnologia e Inovação e para este Instituto os seguintes valores:
a) VALORIZAÇÃO DO SER HUMANO: são as pessoas que fazem a organização e viabilizam o seu futuro;
b) EXCELÊNCIA GERENCIAL: incorporação e atualização das melhores práticas de gestão e otimização dos meios;
c) ÉTICA: conduta norteada por princípios de integridade moral e respeito aos valores históricos e culturais;
d) ESPÍRITO DE CORPO: prevalência do interesse coletivo em relação ao individual;
e) INICIATIVA E CRIATIVIDADE: ânimo para executar antes dos outros, com inventividade, visando à inovação em dimensão ampla;
f) BUSCA DO SABER: atração incessante pela conquista do conhecimento científico, que deve ser obtido com criatividade e esforço;
g) RIGOR CIENTÍFICO: exatidão e clareza na execução das atividades de pesquisa, decorrente da aplicação sistemática do Método Científico;
h) RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL: a busca por resultados deve respeitar a necessidade de justiça social e a preservação do meio ambiente;
i) CLIENTE COMAER: todo esforço científico deve fortalecer o cumprimento da missão institucional do COMAER.
O Instituto de Estudos Avançados é o pioneiro no uso do laser em aplicações de ciência e engenharia no país. Já em 1972, o Major-Aviador José Alberto Albano do Amarante, do então Centro Técnico Aeroespacial (CTA), e o Prof. Sérgio Pereira da Silva Porto, do Instituto de Física da UNICAMP, iniciam as conversas para criar um grupo de lasers no Brasil. Este grupo teria como objetivo a separação de isótopos de urânio como alternativa 100% nacional a tecnologia de ultracentrifugação sob a égide do acordo entre o Brasil e a Alemanha Ocidental. Os primeiros testes de separação isotópica ocorreram no Instituto de Física "Gleb Wataghin" da UNICAMP em 1974, sendo dois anos depois transferidos integralmente à Divisão de Estudos Avançados (EAV) do Instituto de Atividades Espaciais (IAE). Tendo como chefe o seu idealizador, TCel José Alberto Albano do Amarante, a EAV tinha como missão realizar pesquisas e desenvolvimentos de vanguarda da tecnologia laser. O TCel Amarante tinha claro o objetivo de nacionalizar toda a linha de montagem dos lasers para refino isotópico, desde as partes ópticas até a eletrônica de alta potência. Em 1978, sob a liderança do TCel.-Av. Reginaldo dos Santos, o EAV já tinha tecnologia autóctone para fabricar lasers da classe IV. O enorme volume de tecnologias desenvolvidas pelo EAV necessitou a criação de um instituto novo, o Instituto de Estudos Avançados (IEAv), criado em 2 de junho de 1982.
Com o fim do Programa Autônomo de Tecnologia Nuclear pelo Governo Brasileiro, a subdivisão de lasers do IEAv, dentro da divisão de Fotônica, se dedicou à pesquisa, desenvolvimento e inovação de excelência e de referência internacional em pesquisas de tecnologias fotônicas no campo aeroespacial.
A Divisão de Fotônica (EFO) tem a seguinte constituição: