Em 28 de agosto de 2024, o Instituto de Estudos Avançados (IEAv) recebeu a visita do Capitão de Mar e Guerra Carlos Weizel de Fontoura Barreto Junior, Coordenador Geral de Defesa Biológica, Química, Radiológica e Nuclear (DBQRN) do Ministério da Defesa (MD). O objetivo da visita foi conhecer o Projeto ERISA-D, que estuda os efeitos da radiação ionizante em sistemas aeroespaciais e de defesa.
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Diretor do IEAv apresenta Instituto ao Coordenador Geral de Defesa Biológica, Química, Radiológica e Nuclear (DBQRN) do Ministério da Defesa (MD). Foto: 2S Eduardo / ACS IEAv |
A visita ressaltou a relevância do IEAv no desenvolvimento de tecnologias que podem fortalecer a defesa do Brasil, especialmente no setor aeroespacial. A cooperação entre o IEAv e o Ministério da Defesa busca fomentar soluções nacionais que ampliem a eficiência e a segurança das Forças Armadas, reduzindo a dependência de aquisições externas e promovendo a interoperabilidade com padrões globais de defesa.
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Capitão de Mar e Guerra Weizel conhece as instalações do Laboratório de Radiação Ionizante do IEAv. Foto: 2S Eduardo |
Segundo o CMG Weizel, "o objetivo estabelecido para a Visita Técnica ao Instituto de Estudos Avançados (IEAv)/FAB foi plenamente alcançado, não só pela compreensão ampla do projeto ERISA-D, bem como pela identificação de outras capacidades do IEAv passíveis de serem integradas à Defesa Biológica, Nuclear, Química e Radiológica das Forças Singulares, provendo significativo incremento de eficiência e efetividade das ações com elevado grau de proteção da força envolvida."
O Capitão de Mar e Guerra também destacou a importância de integrar as soluções tecnológicas desenvolvidas nas Organizações Militares de Ciência e Tecnologia (OM de C&T) com as demandas do setor operativo, potencializando suas aplicações e garantindo maior independência tecnológica para o Brasil.
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Equipe de servidores e militares do IEAv recebem visita técnica ao Projeto ERISA-D. Foto: 2S Eduardo / ACS IEAv |
O Projeto ERISA-D tem potencial para impactar diretamente a segurança aeroespacial do país, ao desenvolver tecnologias capazes de proteger tripulações e sistemas contra os efeitos nocivos da radiação ionizante. Essa iniciativa, além de fortalecer as capacidades nacionais de defesa, contribui para o avanço do Brasil na criação de soluções estratégicas voltadas à proteção de suas operações aeroespaciais e de defesa, assegurando maior autonomia e segurança em ambientes desafiadores.