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Página inicial > Slideshow > IEAv e Orbital Engenharia firmam parceria para o avanço da tecnologia hipersônica no Brasil
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No dia 16 de setembro de 2024, o Instituto de Estudos Avançados (IEAv), do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), e a Orbital Engenharia firmaram um acordo de parceria que promete impulsionar o desenvolvimento da tecnologia de propulsão hipersônica no Brasil. A colaboração visa a execução de projetos de pesquisa científica e tecnológica, com foco no inovador SISCRAMJET – um Sistema de Controle Eletrônico de Injeção de Combustível para motores hipersônicos aspirados, que poderá transformar o cenário da propulsão no país.

Diretor do IEAv, Cel Av Charlon Goes Cunha e o  CEO da Orbital Engenharia, Célio Costa Vaz assinam acordo de parceria  como parte do Projeto Propulsão Hipersônica 14-X. Foto: S1 Peterson / ACS IEAv

 

O acordo foi celebrado como parte do Projeto Propulsão Hipersônica 14-X, uma iniciativa estratégica que busca dominar a tecnologia de voo hipersônico. Para o IEAv, esse é mais um marco em sua missão de desenvolver tecnologias que fortalecem o poder aeroespacial brasileiro, enquanto para a Orbital Engenharia, é uma oportunidade de aplicar sua expertise em um dos desafios mais complexos da engenharia moderna.

O SISCRAMJET desempenha um papel fundamental na operação eficiente dos motores SCRAMJET, uma tecnologia de propulsão hipersônica que permite alcançar velocidades extremamente altas, cruciais para missões de acesso ao espaço. Um dos grandes desafios enfrentados pela equipe é controlar com precisão a injeção de combustível em um ambiente onde os gases queimam em velocidades supersônicas. "É como manter uma vela acesa dentro de um furacão", explica o Gerente do Projeto PROPHIPER 14-X, Ten Cel Av Lucas Galembeck, destacando a dificuldade de equilibrar o fluxo de oxigênio e combustível em tais condições extremas. A parceria entre o IEAv e a Orbital Engenharia garantirá que as soluções criadas para o SISCRAMJET sejam testadas em um ambiente controlado antes de serem aplicadas em voos reais, que são caros e demorados.

Diretor do IEAv, Cel Av Charlon Goes Cunha e o  CEO da Orbital Engenharia celebram uma nova era de cooperação público-privada no Brasil. Foto: S1 Peterson / ACS IEAv


A assinatura deste acordo é um exemplo do sucesso da colaboração entre instituições públicas e privadas no Brasil, com o objetivo de superar os desafios de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). Segundo o CEO da Orbital Engenharia, Célio Costa Vaz, “O IEAv e a Orbital Engenharia já possuem um histórico de cooperação, e este novo acordo fortalece ainda mais nossa parceria, permitindo o uso de recursos da Subvenção Econômica da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) para inovação na Base Industrial de Defesa.”

Para o Diretor do IEAv, Cel Av Charlon Goes Cunha, esse acordo ressalta “o compromisso do DCTA em desempenhar um papel fundamental no avanço da pesquisa, inovação e crescimento tecnológico”. Ele destacou que, no ano em que o Marechal Casimiro Montenegro completa 120 anos, o DCTA mostra que mantém ativo o DNA da inovação, aperfeiçoando a aplicação no Brasil do modelo internacional de sucesso da tríplice hélice, que envolve Governo, Academia e Indústria trabalhando juntos para superar desafios tecnológicos e garantir maior competitividade para a indústria nacional, com subsequentes benefícios socioeconômicos para o povo brasileiro.

A aprovação deste acordo de parceria foi resultado de um esforço conjunto do DCTA, IEAv e Orbital Engenharia, alicerçados pela assessoria da Consultoria Jurídica da União de São José dos Campos (CJUSJC), representada pelo Dr. Carlos Freire Longato.

Diretor do IEAv, CEO da Orbital Engenharia, representante da CJU/SJC e membros do efetivo do IEAv celebram a assinatura do acordo de parceria para o desenvolvimento da tecnologia hipersônica no Brasil. Foto: S1 Peterson / ACS IEAv

 

Com esse acordo, o IEAv e a Orbital Engenharia caminham juntos para consolidar o Brasil como um dos protagonistas no desenvolvimento de tecnologias hipersônicas. Essa conquista não apenas reforça a capacidade tecnológica nacional, mas também insere o Brasil no seleto grupo de nações que buscam dominar a tecnologia hipersônica, uma inovação estratégica que representa um diferencial competitivo para a indústria aeroespacial nacional, trazendo benefícios socioeconômicos para o povo brasileiro.

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